Peso | 0,5 kg |
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Dimensões | 15 × 21 × 4 cm |
ISBN | 978-65-87420-21-9 |
Violência e autoritarismo na literatura testemunhal de Bernardo Kucinski
R$ 89,90
“Em um período em que autoridades se manifestaram favoráveis à ditadura militar, e no qual grupos defenderam o retorno ao regime, os estudos de Weverson Dadalto estabeleceram uma posição firme e clara de resistência. O pesquisador escolheu um autor com uma importante contribuição para reflexões sobre memória do período ditatorial; estudou textos literários que estabelecem distanciamento crítico desse período e chamam a atenção para efeitos nefastos do regime; estudou também narrativas distópicas, nas quais são projetadas imagens de futuro em que o Brasil estaria subordinado a práticas totalitárias; buscou, tanto na fundamentação teórica como na revisão da crítica, levantar referências capazes de reforçar posicionamentos críticos perante os impactos da ditadura brasileira, em sofrimentos, perdas e incertezas.”
Jaime Ginzburg
Este livro oferece uma introdução às obras não literárias kucinskianas, as quais fornecem elementos teórico-críticos e historiográficos para o exame de sua literatura posterior. Kucinski estreia na ficção publicando o folhetim Mataram o presidente (2010). Seu principal romance, K. (2011), é objeto de notáveis estudos críticos. Até o lançamento de O congresso dos desaparecidos (2023), a intensa dedicação do escritor à atividade literária resulta na publicação de 12 títulos.
O comentário de cada uma dessas obras ficcionais identifica as principais marcas do conjunto e ressalta aspectos relacionados ao testemunho de vítimas da repressão. A seguir, tais leituras remetem à discussão teórica sobre as delimitações instáveis dos conceitos de violência e de autoritarismo.
Ficha técnica
Autor: Weverson Dadalto
Ano: 2024
Gênero: acadêmico
R$ 89,90
Frete de R$ 9,00 para todo o Brasil